Senadores de MS votaram a favor da queda de Dilma Rousseff

por Marta R. dos Santos publicado 31/08/2016 15h51, última modificação 31/08/2016 15h51
Ao todo, foram 61 votos favoráveis à saída da presidente e 20 contrários

Os três senadores de Mato Grosso do Sul, Pedro Chaves (PSC), Simone Tebet (PMDB) e Waldemir Moka (PMDB)  também votaram a favor do impeachment de Dilma Rousseff (PT). Ao todo, foram 61 votos favoráveis à saída da presidente e 20 contrários. Com este resultado, ela foi retirada definitivamente do cargo, mas a defesa dela disse que vai recorrer da decisão.

Depois de seis dias de debates entre os parlamentares, discursos da defesa e acusação e sabatina da então presidente afastada, o rito do impeachment acabou hoje à tarde.

O Senado considerou que Dilma cometeu crime de responsabilidade e, por isso, foi retirada definitivamente do cargo.

Para que o mandato de Dilma fosse impedido, eram necessários 54 votos dos 81 senadores. A sessão teve início pouco depois das 10 horas (horário de MS) e inicialmente resumo dos últimos seis dias foi lido pelo ministro Ricardo Lewandowski, que presidiu a sessão. Houve uma série de requerimentos por parte dos senadores e a votação, que foi dividida em duas partes, começou às 12h30. Tudo foi feito por painel eletrônico.

A segunda votação foi feita minutos depois da primeira e por 42 a votos a 36, os senadores decidiram que Dilma não está inabilitada para a vida política ou cargos públicos pelo período de 8 anos. Para que ela perdesse os direitos políticos, eram necessários 54 votos.

Até então interino, Michel Temer (PMDB) tomará posse ainda nesta quarta-feira como o novo presidente do Brasil.

QUEDA

Logo depois do início da defesa de Dilma no plenário do Senado, na segunda-feira, lideranças do Partido dos Trabalhadores já demonstravam pessimismo e consideram praticamente impossível reversão do quadro de votos para cassar Dilma.

A petista é acusada de crime de responsabilidade por autorizar despesas extras de R$ 2,5 bilhões, entre julho e agosto do ano passado, de forma incompatível com a meta fiscal, abertura de crédito suplementar por meio de decretos e operações de crédito, ou “pedaladas”, para financiar o Plano Safra 2015.

crédito: correiodoestado